E quando surgem os maus resultados?
Assumir que existem maus resultados e olhar de forma crítica e aberta para o processo que nos levou aos mesmos, é o nosso ponto de partida para inverter um ciclo de insucesso. Neste contexto é imperativo o treinador mudar tudo? Não, necessariamente.
Nestes momentos a consistência de análise do contexto e a capacidade de identificar o essencial, por parte do líder, é muitas vezes suficiente para inverter uma tendência negativa e não vencedora. A existência de um olhar pragmático e criterioso da situação. A capacidade de pôr em perspectiva os indicadores e metodologias, previamente desenhadas. Avaliar o processo e os intervenientes em curso.
Ter coragem para identificar as falhas existentes, e efectuar as mudanças necessárias é aquilo que é expectável numa situação critica de insucesso e que um bom líder deve pôr em prática. Neste âmbito é, também, muito importante perceber as situações que consegue controlar, e que tem capacidade de intervenção direta para modificar face aos recursos existentes.
Em simultâneo deve tomar consciência das restantes situações, que embora não estejam sob o seu controlo directo importa considerar numa análise SWOT e para melhor desenvolver uma perspectiva mais global de gestão de objectivos. Após identificadas as fraquezas e ameaças do contexto e da equipa, que mais contribuem para os maus resultados (bem como das forças que podem ajudar a activar e potenciar a equipa) é fundamental passar a acção com a equipa técnica e jogadores.
- Apostar em novas soluções.
- Garantir o foco total no processo de transformação.
- Transformar as ameaças em oportunidades
- Substituir as fraquezas por forças.
- Aplicar um novo modelo de acção.
Quando estes passos são efetuados de forma assertiva impactamos fortemente a equipa e através de um processo de treino racional e ambicioso reposicionamo-nos no caminho certo para alcançar os objetivos pretendidos de forma mais consistente e musculada.