Futebol positivo! Moda ou mudança de paradigma?
A necessidade e o gosto de ter bola sabendo usa-la de forma eficaz e eficiente e na ausência da sua posse ter um comportamento proativo no sentido de a reconquistar vendo nela a solução para todos desafios que o jogo nos é capaz de lançar a cada segundo. Agir sobre o jogo e ter uma atitude menos especulativa aguardando que os deuses do futebol protejam a forma pouco audaz como o estamos a abordar.
Esta ideia vai muito além das quatro linhas, diria que o desempenho em campo será o reflexo do que se passa fora dele e começa na liderança, sobretudo, do treinador mas também diretiva através dos valores que defendem e, mais importante, que praticam nas suas ações e na sua comunicação tanto interna como externa.
Implicitamente, esta noção está ligada a uma visão mais abrangente e, necessariamente, de médio prazo onde, muitas vezes, o imediatismo é ferido pela necessidade de ter alicerces mais fortes que obrigam a investir mais tempo na sua construção, contudo são estes que permitirão alcançar uma consistência mais forte e duradoura.
Resumindo, será um futebol que vê nas suas virtudes a sua principal arma para alcançar o sucesso e que reconhece que as competências alheias poderão, momentaneamente, vencer as suas e que apesar de as reconhecer e valorizar em momento algum colocam em causa a necessidade de afirmação própria permanente das suas competências e da sua valorização.
Que a discussão da moda se transforme no começo de um novo paradigma.
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